quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Como anda a cabeça do consumidor para 2011?





O ano começou, o salário mínimo aumentou, mais pessoas migraram para a classe C etudo está a mil maravilhas, certo?

Nem tanto!


Se por um lado tivemos um aumento no salário mínimo (5,8%),tivemos o aumento do preço da cesta básica em mais de 10%(chegandoa 22% de aumento em algumas regiões). Tivemos também uma taxa de inadimplência crescendo 6,3% em 2010 (maior que 2009 com a crise), o que significa que as pessoas não estão conseguindo se livrar das dívidas e consequentemente isso irá refletir nas vendas em 2011.


Sabendo desses números, o que podemos esperar na mudança de comportamento dos consumidores para esse ano? Consumidores mais receosos na compra? Um crescimento tímido nas vendas? Ou outros fatores podem entrar no jogo e melhorar a situação do mercado brasileiro?


Ainda é cedo para afirmar isso, mas a aposta esse ano é na expansão das vendas online, coletivas e não-coletivas .

Se os consumidores estão se acomodando cada vez mais, as formas de comercialização que se adequam a esse novo consumidor tendem a crescer na mesma proporção.

Conversando com alguns lojistas, acompanhando o modelo de compras coletivas no Brasil e observando a entrada de empresas consagradas no comércio online, é visível que consumidores e vendedores estão mais acostumados a esse tipo de transação.

Antes o problema era a confiabilidade, mas esse problema hoje já está bastante minimizado com depoimento de milhões de consumidores que tiveram experiências positivas.

Somado a isso, os sites de compra coletiva estimularam o sentimento de fechar um bom negócio que vinha se perdendo nas negociações no PDV, devido a burocracia das grandes redes que alegam não poder mais dar descontos fora da tabela prevista.

Com melhores condições para o consumidor fazer sua compra, ele se sente mais a vontade para fazer novas aquisições, mas preocupa-se em manter seus pagamentos em dia para não ser privado desses benefícios no futuro.

Esse novo pensamento gera uma tranquilidade maior nas empresas, que podem continuar melhorando as condições de venda e assim dar continuidade nesse ciclo.

Muitas dessas empresas, inclusive, já estão fazendo análises mais profundas sobre seus consumidores via pesquisas de mídias sociais e outras ferramentas como NPS (Netpromoter Score).

Para as agências o negócio e ficar de olho nessa mudança de comportamento e, mais do que nunca, ser amigo do seu consumidor (tratando com muito respeito e sendo transparente) e parceiro do seu cliente.



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