terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Quem tem medo de 2013

O mundo está passando por um momento econômico e social muito difícil. A zona do Euro está em extrema dificuldade. Grécia, Portugal, Espanha, Itália e mesmo França se encontram, em maior ou menor grau, em estado de alerta, senão de emergência. O mundo árabe sofre com problemas crônicos advindos de várias correntes e fundamentalismos.

É claro que o Brasil não é uma ilha isolada do mundo. As empresas com maior dependência do mercado externo sofrerão os efeitos dessa crise mundial. E isso se refletirá em toda a economia que deverá crescer no máximo 4% em 2013. Isso é ruim ou bom?

Diante da crise mundial, crescer 4% não é tão mau. E esse crescimento será possível graças ao mercado interno que continuará a se expandir com a gradual ascensão da classe C para a B. Com renda familiar mensal entre R$2,2 mil e R$7 mil a classe B deverá, nos próximos anos, ser o extrato social com maior potencial de consumo ultrapassando a classe C. Além disso, o governo dispõe de mecanismos capazes de incentivar setores da economia como tem demonstrado aptidão de fazer.
Assim, terá medo de 2013 o empresário que não acreditar no Brasil e na sua capacidade de crescer. Não acreditando, não investirá e perderá a grande chance dos próximos anos, quando o crescimento deverá se manter e ser até superior.
Terá medo o profissional que não se aperfeiçoar e não compreender que o mercado será ainda mais competitivo e que somente os melhores poderão vencer, pois teremos uma nova onda migratória de técnicos europeus para o Brasil nos próximos anos.

Terá medo quem, não investindo e não se aperfeiçoando, continuar apostando contra o Brasil, olhando apenas para suas mazelas e dificuldades e fazendo vista grossa para suas vantagens estratégicas comparativas no mundo de hoje. Afinal, somos uma democracia constitucional consolidada; não temos problemas de fronteira; não temos problemas étnicos ou religiosos sensíveis; somos autossuficientes em petróleo e em fontes alternativas de energia e temos um mercado interno enorme e em crescimento.

Meu conselho: não tenha medo de 2013. Acredite e pise fundo!

* Fonte: www.anthropos.com.br

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